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Ginecologia - Histeroscopia Ambulatorial e Cirúrgica - Laparoscopia Ginecológica
RESUMO
O que é
Histeroscopia?
A Histeroscopia (ou vídeohisteroscopia) é um exame que utiliza uma óptica (histeroscópio) fina acoplada a uma microcâmera, que por sua vez, está ligada a um monitor de televisão. Esta óptica é introduzida no útero interior seguindo o trajeto anatômico do colo uterino. É o melhor exame atualmente disponível para se estudar doenças do interior da cavidade uterina.
A histeroscopia é um exame doloroso?
Costuma incomodar menos do que as pessoas imaginam. Pode ocorrer uma sensação de dor tipo cólica menstrual (normalmente fraca / média) durante e após o exame. Caso a cólica permanecer incômoda após o procedimento, o uso de analgésicos costuma resolver o problema.
Qual é o tempo necessário para realização da histeroscopia?
É um exame rápido, com duração aproximada de 5 a 10 minutos.
A biópsia é feita de rotina?
Não. Habitualmente é realizada quando o médico solicitante faz o requerimento ou quando o médico que está realizando o exame julgar pertinente.
O que fazer com o material retirado para biópsia?
O material poderá, à critério da paciente, ser levado pela mesma para o laboratório de sua confiança, ou deixado a cargo do nosso serviço que encaminhará para o médico patologista, não cabendo, entretanto, responsabilidade do serviço pelos laudos emitidos pelo mesmo.
E após o exame?
Após o exame pode ocorrer sangramento vaginal ou cólica, que pode durar em torno de 1 dia e caso permaneça por mais de 24 - 48 horas, normalmente não é do exame, e sim da própria patologia que a levou a fazer o exame.
Resultados esperados
Na maioria das vezes, logo após a realização da histeroscopia pode ser dado o diagnóstico da patologia, porém em alguns casos, devemos aguardar o resultado da coleta da biópsia para melhor elucidação.
O objetivo do exame é realizar o diagnóstico de eventuais patologias e não de tratamento das mesmas. Entretanto, pequenos pólipos podem ser retirados no momento da biópsia. O tratamento de eventual patologia é individual e será proposto após pelo seu ginecologista.
Caso haja muita quantidade de sangue ou muco dentro da cavidade uterina, o exame pode não ser completamente satisfatório e algumas lesões existentes podem passar despercebidas.
Em alguns casos a quantidade de material retirada na biópsia pode ser pequena. Nestas situações cabe a seu médico decidir a necessidade de se repetir o exame. Se o resultado de sua biópsia for maligno ou pré-maligno (condições raras), seu médico irá recomendar o tratamento mais adequado.
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E Laparoscopia ?
A laparoscopia (ou vídeolaparoscopia) é uma das técnicas de acesso ao interior da cavidade abdominal que é realizada iniciando-se com uma incisão (corte) de 1cm a 2cm no umbigo por onde é passada uma agulha romba (Agulha de Veres) ou um instrumento tubular de ponta fina chamado trocarte, por onde será injetado gás carbônico medicinal e se criará o pneumoperitônio, ou seja, a barriga fica cheia de gás para afastar o intestino da parede abdominal criando espaço para serem efetuadas punções (pequenos furos). A primeira punção é feita no próprio umbigo com um trocarte de 1 cm de diâmetro. Após certificar-se de sua correta localização, será introduzida pelo trocarte uma ótica que está conectada a fonte de luz e a microcâmera, que envia as imagens de dentro do abdome (barriga) para um monitor (tela de televisão). Na seqüência serão realizadas punções acessórias e a quantidade destas (3 em média) irá variar de acordo com o tipo de cirurgia a qual serei submetida e isto me foi esclarecido. Estas punções têm em torno de 0,5 cm a 2 cm de comprimento e na maioria das vezes se localizam nas regiões suprapúbica e fossas ilíacas direita e esquerda, que correspondem ao “pé da barriga”. Essas punções acessórias são usadas para passagem de instrumental cirúrgico tais como pinças, tesouras e quaisquer outros que forem necessários.
Ao terminar os procedimentos intra-abdominais (dentro da barriga) o instrumental cirúrgico é retirado sob visão direta (olhando pela televisão) e o gás é retirado por esvaziamento. As incisões (cortes) de todas as punções são fechadas com pontos e curativos.
A videolaparoscopia é apenas uma alternativa de via operatória, de modo que poderá ser mudada para laparotomia (barriga aberta) se o caso ou situações que se apresentarem durante a cirurgia exigir a mudança para diminuição dos riscos no ato operatório. Esta mudança de técnica operatória poderá ocorrer no início, no meio ou no final do procedimento videolaparoscópico;
Após a investigação inicial da cavidade pélvica/abdominal através da videolaparoscopia , o procedimento poderá ser suspenso, caso o cirurgião anteveja dificuldades técnicas importantes ou se ele julgar que o caso não é apropriado de resolução com a segurança necessária.
Nos procedimentos videolaparoscópicos há necessidade da introdução de um instrumento dentro do útero (manipulador uterino) com a finalidade de mobilizá-lo durante a cirurgia. Para isso é necessário colocar um “bico de pato” (espéculo vaginal) dentro da vagina e dilatar o colo do útero com material adequado.
É necessário se comprometer a informar corretamente ao médico assistente e sua equipe sobre atraso menstrual (data da última menstruação) e uso de drogas lícitas ou ilícitas. Também é importante, para sua proteção, no mês anterior de preparo para cirurgia, estar utilizando métodos contraceptivos eficazes.
Dr. Rafael Camardella Carneiro
Um pouco de seu médico
O Dr. Rafael Camardella Carneiro é graduado médico pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques - Escola de Medicina, especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela residência médica no Hospital Municipal da Piedade e Maternidade Carmela Dutra, ambos no Rio de Janeiro. Possui também o título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Dentro da Ginecologia, é especialista em Vídeo Histeroscopia pela Fundação Oswaldo Cruz/ Instituto Fernandes Figueiras além de especialista em Vídeo Laparoscopia Ginecológica pelas mesmas instituições.
Profissionalmente já teve a oportunidade em trabalhar em algumas maternidades do sistema público de saúde carioca como a Maternidade do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (IASERJ), Maternidade Leila Diniz e Maternidade Rocha Faria. Já foi responsável pela Ginecologia da Casa de Saúde Grande Rio e da Ginecologia da Base Aérea de Santa Cruz (além de ter sido responsável pela Medicina Preventiva nesta mesma instituição). Participou como staff da Ginecologia do hospital Rios D´or.
Atualmente vêm se dedicando à Ginecologia minimamente invasiva em seus consultórios e auxilando outros colegas ginecologistas em suas cirurgias.
Curriculo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9560114712001047